Ao longo de todos estes anos, esta foi, sem dúvida a pergunta, mais vezes feita, sobretudo nos últimos anos em que a sustentabilidade se converteu em selo de qualidade e de garantia.
A história da Dream Catchers começa em 2006 ano em que fiz um curso de Joalharia em Surat, no estado de Gujarat.
Após esta experiência, muito enriquecedora, passei temporadas em Goa, Pushkar e Delhi. Viajei por toda a Índia e apaixonei-me pela suas cores, rituais, pessoas, cultura e religião. Vi e vivi coisas boas e más neste país onde vivem mais de 1 bilião de pessoas.
Visitei Varanasi e a sua incontornável história onde a vida e a morte andam de mãos dadas, fui a Hampi e fiquei exacerbada pela sua beleza natural e a simplicidade das pessoas, fiz as backwaters em Kerala e deixei-me navegar pelos pequenos rios que desaguam no oceano. Dancei até me doerem os pés em Goa, deliciei-me com a comida, vi desertos brancos e também amarelos, zanguei-me muitas vezes para depois entender que ali, tudo é diferente e muitas vezes antes de irritar-mos devemos aceitar. Vi pobreza extrema e chorei, vi injustiças e percebi que somos uma centelha que faz parte de um todo mas que teimamos em reduzir-nos a nossa existência egocêntrica.
Ri e conheci pessoas dos quatro cantos do mundo. Aprendi que todos somos diferentes mas todos iguais, que todos queremos as mesmas coisas ainda que em sítios opostos do mundo.
Assim perante está montanha russa de emoções nasceu a Dream catchers, que é apenas um sonho que apanhei continuei.
Assim a resposta à pergunta porquê na Índia seria e porque não?
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